"X-Men 2" volta com mais ação e tem maior estréia da história
Por Ben Berkowitz
LOS ANGELES (Reuters) - É mais veloz e mais sombrio do que o filme original, então não surpreende que sua chegada ao cinema seja ainda mais triunfal do "Homem-Aranha" ou "Harry Potter". "X-Men 2" vai estrear simultaneamente em 93 países nesta quinta-feira e será a maior estréia na história do cinema.
O primeiro filme, lançado em 2000, custou 75 milhões de dólares e rendeu 194 milhões de dólares nas bilheterias, levando seus criadores a acreditar que sua sequência poderia ser ainda mais rentável, especialmente se eles intensificassem a ação.
Para alguns fãs da história em quadrinhos, faltou ao primeiro "X-Men" um pouco do dinamismo e excitação. Mas ninguém vai ficar decepcionado com o segundo.
Com um orçamento de mais de 100 milhões de dólares, e tendo o primeiro longa explicado o que são os mutantes e quem são seus inimigos, o segundo filme ficou livre para mostrar fogo e gelo, garras e armaduras corporais, as marcas registradas dos X-Men.
MAIS, MAIS, MAIS
"O que se procura numa sequência é que ela supere o filme original", disse a produtora Lauren Donner em entrevista recente. "Ou seja, mais, maiores e melhores cenas de ação."
"X-Men 2" retoma a história onde o primeiro filme parou, com o vilão Magneto (sir Ian McKellen), controlador dos metais, preso numa prisão de plástico, e o professor Charles Xavier (Patrick Stewart) ainda dando aulas a jovens mutantes de talento.
Mas um ataque do mutante Noturno (Alan Cumming), dotado da capacidade de se "teletransportar", volta a chamar a atenção para as diferenças e os conflitos entre os mutantes e os humanos.
O militar William Stryker, homem de passado e motivações mais do que suspeitos, tenta controlar o que descreve como "o problema dos mutantes".
É o sinal para Wolverine, o mutante com garras (representado pelo australiano Hugh Jackman), que vai tomar uma posição agressiva na defesa de seus colegas.
O segundo filme amplia o âmbito da história iniciada no primeiro. Assim como o seriado em quadrinhos, o longa é uma história alegórica sobre os efeitos da discriminação sobre pessoas basicamente boas que, por acaso, diferem das outras em algumas características.
CASAL AZUL
Os efeitos especiais, figurinos e maquiagem são elaborados. Cumming, no papel de Noturno, e Rebecca Romijn-Stamos, como Mística, aparecem pintados de azul dos pés à cabeça, um trabalho que exigiu horas diárias de maquiagem.
A ex-vencedora de concurso de beleza Kelly Hu, que é faixa preta em artes marciais, aparece no filme como Lady Deathstrike, cujas unhas metálicas afiadas fariam uma manicure estremecer.
Ela e Jackman têm uma cena de luta intensa e Hu contou que teve que pedir ao cavalheiresco ator que batesse nela com mais força. Ok Vicky tu ta pensando no que eu to pensando ne?
HISTÓRIAS E ALEGORIAS
O diretor Bryan Singer, conhecido por lidar com material mais complexo, como "Os Suspeitos", disse que se divertiu dando vida aos super-heróis de quadrinhos.
"Enquanto ainda houver histórias a contar e enquanto elas forem levadas a sério, acho que esse universo vai poder continuar a ser explorado por décadas", afirmou.
Os produtores já falam abertamente da possibilidade de fazer os episódios 3, 4 e 5. O filme deixa vários caminhos potenciais abertos para essas sequências, e vários integrantes-chaves do elenco já têm contrato para fazer essas possíveis continuações.
Miami Connection
Aqui estou eu uma brasileira em Miami,e acredito que é preciso manter as raízes!!
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