será q vai melhorar?

Bovespa mantém recorde; risco despenca, dólar cai e C-Bond tem o maior preço da história
14/10/2003 - 17h16


Da Redação
Em São Paulo

Os indicadores do mercado financeiro se mantiveram com otimismo em relação ao Brasil durante toda a terça-feira. Houve, segundo análise da agência Reuters, forte entrada de investimentos estrangeiros e euforia com a perspectiva de crescimento da economia. O ânimo dos mercados se traduz em três indicadores - o Ibovespa se segura em patamar recorde, o risco-Brasil despenca e o C-Bond chegou a ser negociado pelo maior valor de sua história.

O Ibovespa _principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo_ subiu 0,7%. O índice encerrou o dia em 18.188 pontos. Há boatos de que o governo irá aproveitar o bom momento para lançar bônus no exterior nesta quarta. A empresa mais valorizada na Bovespa nesta terça foi a Embraer.

Ontem a Bovespa subiu 2,18% e fechou em 18.061 pontos. Foi a primeira vez desde março de 2000 em que o Ibovespa fechou acima de 18 mil pontos. Na quinta-feira passada, o Ibovespa também chegou a passar dos 18 mil pontos durante o pregão, mas cedeu e acabou encerrando o dia abaixo desta marca.

O risco do Brasil, medido pelo JP Morgan, caía 4,63% no final da tarde, para 576 pontos. É o menor nível do risco-Brasil desde julho de 1998.

O C-Bond, principal título da dívida externa do país, chegou a ser negociado a US$ 0,9475, o maior valor de sua história. No fim da tarde, o título tinha perdido um pouco de seu valor. Ele subia 0,9%, negociado a US$ 0,946.

Dólar tem a menor cotação desde julho

O dólar comercial encerrou o dia vendido por R$ 2,83 (compra a R$ 2,828). O valor representa uma pequena queda de 0,21% em relação ao fechamento de ontem. Depois de sete fechamentos consecutivos em baixa, o dólar comercial subiu 0,14% na segunda-feira.

É a menor cotação do dólar desde o dia 3 de julho.

Euforia na semana passada

O dólar comercial fechou na sexta-feira em R$ 2,832 para venda, o valor mais baixo do dólar desde o fechamento do dia 3 de julho passado, e também o sétimo fechamento seguido em baixa. Durante a semana, o dólar acumulou queda de 1,9%.

O C-Bond, principal título da dívida brasileira, atingiu também na sexta um nível recorde, negociado a 94% de seu valor de face.

O Ibovespa chegou a ultrapassar na semana passada a barreira dos 18 mil pontos, o que não acontecia desde o dia 19 de março de 2000.

O clima de euforia foi favorecido na semana passada pela notícia da melhora na avaliação da Rússia pelas agências de classificação. O fato fez com que o risco-Brasil, medido pelo banco J.P. Morgan, melhorasse, chegando a cair para abaixo dos 600 pontos _o mais baixo nível desde julho de 1998, um mês antes de a Rússia abalar os mercados emergentes com o default de sua dívida externa.

Entao a Russia melhora e o Brasil vai no tailgate e melhora? contanto q o real tenha melhor poder de compra estamos ai